Uma equipe de pesquisadores da Universidade Stony Brook nos EUA alcançou um marco significativo na implantação da internet quântica ao construir uma rede de “memórias quânticas” à temperatura ambiente.
Publicado na revista NPJ Quantum Information, o estudo descreveu o armazenamento e recuperação bem-sucedidos de dois qubits fotônicos, unidades de informação em computação quântica, codificadas em partículas de luz.
Enquanto a memória binária tradicional codifica dados em estados binários de 1 ou 0, na memória quântica, eles formam um bit quântico, podendo estar em superposição de ambos os estados.
As comunicações quânticas oferecem vantagens em velocidade e segurança, pois são baseadas no emaranhamento quântico, onde mudanças em uma partícula afetam instantaneamente a outra, independentemente da distância. Embora o experimento tenha sido um avanço em direção à internet quântica, ainda há desafios, como a necessidade de manter qubits por longos períodos, e o próximo passo é desenvolver métodos para recuperar sinais quânticos sem comprometer suas propriedades.
Fonte: Tecmundo